Dietas de Verão!

Verão! A loucura das dietas!
Nesta altura do ano estamos dispostas a tudo para chegarmos à hora de vestir o biquini mais em forma!
Mas será que dietas loucas, de última hora, funcionam mesmo e nos permitem perder peso, não comprometendo a saúde?
O que fazer para emagrecer?
Infelizmente não existe uma fórmula mágica ou um suplemento milagroso que nos faça perder peso sem esforço. Perder peso corretamente — e de forma saudável — é um objetivo apenas alcançável através de cuidados prolongados e persistentes com a alimentação, e idealmente acompanhado por um aumento da atividade física.
Conclusão: é simples, mas nem sempre fácil!
Perder peso e massa gorda de forma correta é uma questão de disciplina e adoção de novos hábitos alimentares. No entanto, estas alterações não têm de representar tristeza ou proibição total dos alimentos de que mais gosta.
A palavra-chave é moderação!
Se deixar de comer vou perder peso mais rapidamente?
Não! Passar fome não só não ajuda a perder peso, porque torna o metabolismo mais lento, como muitas vezes leva a uma descompensação hormonal e emocional que nos faz querer comer mais ainda a seguir!
Esse processo obedece fundamentalmente a dois mecanismos: ao permanecer várias horas em jejum, vai passar ao cérebro a informação de que se encontra num período de carência e, em consequência, o metabolismo vai tornar-se mais lento com o objetivo de poupar toda a energia possível.
Por outro lado, tudo aquilo que ingerir após o período de jejum será absorvido e armazenado no organismo sob a forma de gordura, como se o cérebro refletisse: É melhor armazenar tudo o que conseguir agora, para estar preparado caso surja um novo período de privação!
Paralelamente a este processo, depois de passar por um período de fome, regra geral comemos em muito maior quantidade e as escolhas alimentares não são as mais corretas. Nesta situação, além de lidar com a gula e a vontade natural de querer comer coisas doces e calóricas, temos ainda de lidar com o apetite, o que torna este processo muito mais difícil de controlar.
Assim, o ideal é comer várias vezes ao dia, em quantidades mais pequenas, de forma a que o organismo não entre em carência e o metabolismo se mantenha constante.
Quais são os alimentos que devo eliminar da minha alimentação?
O ideal é não ter de eliminar qualquer alimento da sua dieta, mas sim restringir a quantidade e a frequência em que os ingere.
Lembre-se da palavra-chave: moderação.
Quando fazemos dietas muito restritivas conseguimos privar-nos de certos alimentos durante um período de tempo, mas, mais cedo ou mais tarde, descontrolamo-nos a acabamos por comer tudo novamente — e, muitas vezes, em maior quantidade.
De facto, numa dieta de emagrecimento há alimentos que devemos evitar, como os doces, os chocolates, os fritos, os folhados e outros de perfil idêntico, mas isso não significa que nunca mais terá a possibilidade de saboreá-los.
Deixe este tipo de alimento para as ocasiões festivas ou para o dia do «furo na dieta». Desta forma não se sentirá totalmente privado, nem a ingestão daquele doce de que tanto gosta será suficiente para deitar a perder a sua dieta.
Só as calorias é que importam?
Não, nem só as calorias são relevantes!
O valor calórico dos alimentos é uma referência importante, claro; contudo, a proveniência das calorias também vai definir o impacto que elas têm no nosso organismo. Ou seja: para o mesmo valor calórico, um alimento mais rico em gordura ou açúcar é mais prejudicial ao organismo do que um outro mais rico em proteínas ou hidratos de carbono complexos.
Ao comparar dois alimentos deve ter em atenção não só o valor calórico, como também a quantidade de açúcares e gordura neles presente.
Assim, em vez de adoptar uma dieta restritiva e temporária, tente uma coisa diferente… adopte antes novos hábitos alimentares!
Pode não estar a 100% já para este verão, mas garantidamente nos próximos verões vai estar em forma e não terá que se preocupar com isso na hora de voltar a vestir o biquini!